Além dos alunos de Criciúma, há estudantes de Içara, Morro da Fumaça e Morro Grande estudando na Ama-rec. Içara disponibiliza transporte, alimentação e professores. Morro da Fumaça mantém o transporte e uma parceria em dinheiro e Morro Grande oferece transporte diário à única estudante que pra cá vem. "Criciúma disponibiliza quatro roteiristas, ou seja, bolsistas da prefeitura para auxiliar na contenção do aluno. E 50 pães duas vezes por semana", conta Estefania. As aulas pela manhã se estendem das 7h45min às 11h45min. Já à tarde, das 13h às 17h. A Ama atende hoje 45 alunos, mas oferece 62 atendimentos diários. Ou seja, 17 estudantes ficam na instituição durante período integral.
O método utilizado para o ensino é o Teacch, ele é o método dos cartões. É trabalhado com pessoas que sofrem com transtornos invasivos do desenvolvimento. Os autistas aprendem visualizando. "Eles são muito visuais, muito literais. As palavras quando usadas têm que ser curtas e objetivas.
Voce sabia?
A cada cinco autistas, quatro são do sexo masculino. Como não há cura e não foi descoberta a causa desde 1946, quando a palavra autismo começou a ser difundida, não se sabe o porquê da deficiência ser ligada, principalmente, aos homens. Segundo as estatísticas mundiais, Criciúma teria hoje cerca de 600 autistas. Hoje a Escola Especial Meu Mundo, Associação de Pais e Amigos dos Autistas da Região Carbonífera, tem gastos de R$ 6 mil mensais. De acordo com a presidente da instituição, a Ama arrecada somente R$ 1,2 mil a cada mês. Assim, tem que realizar pedágios, rifas e contar com a ajuda da comunidade. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (48) 3462-9804.
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